31/12/2006

Breves: Não haverá mais nenhum prémio Nobel português depois de Saramago num futuro mais ou menos longo

É o que nos diz José António Saraiva no segundo volume das suas Confissões. Esse é o tipo de pessimismo que não faz falta nenhuma a Portugal nem aos portugueses. Já há suficiente pessimismo e negativismo em Portugal. É preciso olhar para a frente com confiança. Acredito que em breve haverá mais prémios Nobeis para Portugal não só na Literatra mas também nas outras áreas possíveis se estes pessimismos passarem a ser cada vez mais raros. Vamos construir um país mais positivo e mais optimista!

Breves: Morte de Saddam

Confuso este mundo onde a justiça chega de uma forma tão bárbara...mas quem age de uma forma bárbara para com os outros pode sempre receber uma força contrária contra si em igual medida. É a lei de acção-reacção que acaba com Saddam no final de contas. Pura e simples...e fria.

28/12/2006

Uma Trova para o Natal

Ouça enquanto trabalha, enquanto navega na internet, enquanto conversa, mas ouça esta trova uma vez e reflicta. Vale a pena! (Quem não gostar pode sempre deixar aqui um comentário de desagrado...)

22/12/2006

Vitória da opinião pública no caso do aumento dos parlamentares de 91% deve mostrar o caminho para um Brasil melhor

A opinião pública brasileira ficou unida, manifestou-se e conseguiu a sua vitória. Isso mostra que o povo brasileiro pode e deve ter um lugar mais activo para fazer do Brasil o grande país do futuro, moderno e civilizado que há muito promete ser. Esta manifestação de toda a sociedade brasileira pode e deve ser ampliada para outros campos como, por exemplo, uma vasta reforma política, com vista a uma redução inteligente das estruturas paralamentares e do seu número de funcionários, senadores e deputados e ainda uma maior exigência de responsabilização dos parlamentares e senadores em casos de incumprimentos da lei como são os casos (infelizmente) recorrentes de corrupção.

21/12/2006

Financiamento público do ensino superior segundo desempenho das instituições

"O primeiro-ministro avançou hoje, no Parlamento, que o financiamento público do ensino superior terá um sistema de contratos institucionais com base em indicadores de desempenho e mecanismos para premiar a obtenção de fundos próprios por parte das instituições."

Mais uma vez haverá contestação como há sempre que há lugar a mudanças mas a generalidade do povo portugês compreenderá que não se pode continuar a financiar o ensino independentemente do desempenho das insituições. Infelizmente está provado que as coisas não funcionam da mesma forma quando há incentivos para se ter um desempenho de excelência e quando não há e a Educação é um campo em que Portugal não pode perder mais tempo. Há anos que a Inglaterra, um exemplo de excelência de ensino superior a nivel mundial, trabalha desta forma.

19/12/2006

Tribunal Federal Suspende Reajuste de 91% dos salários dos parlamentares - A derrota dos parlamentares sem respeito pelo Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta terça-feira, 19/12, o reajuste de 91% nos salários dos parlamentares. Os ministros do STF decidiram que é inconstitucional o decreto legislativo que autoriza as Mesas Diretoras de Câmara e Senado a equiparar os salários dos parlamentares aos dos próprios ministros.

Num país onde se luta para que o salário mínimo chegue aos 400 reais e onde a dívida pública é bem maior do que o recomendável apesar das recentes melhorias, é incrível e mostra a total irresponsabilidade de alguns políticos, o facto de haver senadores e parlamentares a querer aumento de 91% de salário para passar de 12,847 para os 24,500 reais e quase a conseguir. Bendito Supremo Tribunal Federal que disse, claramente: Aqui quem ganha esse dinheiro somos só nós! Mais ninguém!

Aldo Rebelo e Renan Calheiros ficaram muito mal na fita.

Os Brasileiros comemoram e respiram de alívio! Ganhou o Brasil e ganhou a democracia!

15/12/2006

Apito Dourado - Cada vez que se descobre um corrupto, vozes se levantam a dizer que a Justiça vai mal...

Com tudo o que veio a lume depois de ter saído o livro "Eu, Carolina" muita gente se mostra descontente com o estado da Justiça em Portugal. Uns discutem que depois de tudo o que circula nos meios de comunicação já devia ter sido feito muito mais. Gostariam de ver prisões preventivas, acusações formais da parte dos orgãos judiciais a A ou B. É preciso ter muito cuidado com as vozes que se levantam na praça pública pedindo julgamentos sumários com base em alegações que circulam nos meios de comunicação como o caso do livro escrito por Carolina Salgado.
A questão fundamental que devemos ter em conta é: em que país queremos viver? Num país que julga as pessoas automaticamente assim que vêm a lume alegações de que alguem terá cometido este ou aquele acto criminoso ou queremos viver num país que só acusa mediante provas em concreto e julgamentos segundo a lei? Podemos discutir a lei mas queremos viver num país onde a lei não seja escrupulosamente cumprida? Esse é o primeiro ponto. A lei tem defeitos mas deve ser respeitada se queremos viver num Estado de Direito.
O segundo ponto que devemos pensar é: queremos viver num país onde aqueles que cometem crimes não sejam punidos? Queremos viver num país onde a corrupção passe impune? Para isso temos de começar por aquilo que nos rodeia e pelas nossas próprias acções. É importante reivindicar mais e melhor justiça mas não é saúdavel desacreditá-la através de palavras e opiniões mal medidas. É preciso tomar consciencia que a corrupção já existia muito antes do caso Apito Dourado. Se existe um caso Apito Dourado isso é sinal que a Justiça portuguesa está a funcionar e a dar passos no sentido certo e não o contrário. A nomeação de uma equipa para coordenar todo esse processo chefiada por alguém conhecedor e experiente como Maria José Morgado tambem é um importante passo em frente da Justiça Portuguesa. Cada vez que se descobre um ou mais corruptos, muitos são os que dizem que a Justiça vai mal. Estaria melhor se não descobrisse nada?

01/12/2006

Brasil recebe os primeiros portáteis para crianças a 150 dólares


Aí está uma iniciativa absolutamente incrível e revolucionária!...São os primeiros portáteis que uma organização fundada por Nicholas Negroponte, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT), pretende distribuir por todas as crianças dos países em desenvolvimento.
Pelos vistos ainda não há encomendas suficientes para fazer o preço baixar até aos 100 dólares conforme esperado. Como é possível recusar um PC portátil por 100 ou 150 dólares?
© Gonçalo Coelho