22/01/2006

Presidenciais 2006: Um Novo Impulso


Começamos o ano de 2006 com um novo Presidente da República. Este facto deve ser revigorante e deve ser um novo impulso para catapultar todos os portugueses, independentemente das suas escolhas políticas, para um ânimo e um esforço renovados para a melhoria da sua qualidade de vida, bem como para o desenvolvimento dos projectos a que todos estamos ligados, e assim contribuir para a melhoria do nosso país. Porque é só dando o melhor de nós próprios em tudo o que fazemos, aplicando trabalho e esforço que podemos atingir aquilo que desjamos.

O que podemos esperar do futuro em virtude dos resultados eleitorais? Pouco, se não os usar-mos como combústivel para fazer a ignição da nossa sede de sucesso e da nossa vontade de o atingir e não o ver simplesmente como uma miragem na TV, nas revistas ou nos jornais na forma de pessoas distantes como José Mourinho. Foi enviada, sem margem para dúvida, uma mensagem de que os portugueses não estão contentes com o actual momento económico e social do país, mas também não me parece provável que este Governo mude as suas políticas unicamente devido aos resultados eleitorais. Nesse sentido, diria que é pouco provável que algo se modifique no espectro económico, político ou social nos próximos meses. Assim, os preços irão continuar a aumentar nos combustíveis, o desemprego manter-se-á alto, e o Estado tenderá a procurar emagrecer os seus custos e o seu déficit pelo que deverá continuar a procurar diminuir o seu número de efectivos.

Por isso, o futuro continua nas mãos dos portugueses e é de ressalvar a sua vontade de mudar, inequívoca nos resultados eleitorais. Essa vontade pode e deve levar o país a ultrapassar as dificuldades actuais. Nesse sentido desejo que o Prof. Cavaco Silva possa incentivar ainda mais os portugueses para grandes feitos. Estou convencido que quando encontrar-mos o caminho para sair da actual crise, estaremos mais fortes como país. O país aprendeu algumas lições que o tornarão com certeza mais forte nas próximas décadas. Estou convicto que muitos não voltarão a cometer os mesmo erros do passado.

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© Gonçalo Coelho