20/12/2005
Fotos do ano 2005
Links para as melhores fotos do ano:
http://www.time.com/time/yip/2005/ - Revista Times
http://www.20minutos.es/galeria/57/0/0/fotos/world/press - World Press Photo / 20minutos.es
http://www.pulitzer.org/year/2005/breaking-news-photography/works/ - Prémios Pullitzer 2005
16/12/2005
PRESIDENCIAIS 2006: Acerca da ideia do candidato a Presidente da República não dever pronunciar-se sobre certos assuntos
Mas julgo que o melhor a fazer como eleitor é alhear-me desses problemas do partido socialista, e o mesmo deveria procurar fazer a comunicação social. Não para benefício do referido partido, mas para benefício do país e da sua população. Eu, como eleitor devo preocupar-me mais com o meu futuro e menos com os problemas internos dos partidos. Julgo que como eleitor devo procurar eleger para Presidente da República um candidato que melhor me represente como soberano do país, ou seja que devo procurar um candidato que cujas linhas mestras de orientação do seu pensamento sejam também as minhas. Para isso é preciso haver aqueles momentos em que os candidatos exprimam abertamente as suas ideias e não se refugiem na ideia de que como candidatos a Presidente da República se devem abster de o fazer. Até porque se insistirem em dizer que não se devem pronunciar sobre este ou aquele assunto realmente os portugueses estarão a passar cheques em branco aos candidatos com os seus votos, e os últimos cheques em branco têm sido extremamente custosos aos portugueses.
O dilema na escolha do melhor candidato aumenta quando para além de não se pronunciarem sobre este ou aquele assunto, abordam assuntos de forma demagógica, ou simplesmente para ganho fácil de votos. Por isso julgo que é o dever do povo português de penalizar precisamente estas practicas, não entregando assim o seu voto a quem não se mostrar seguro e confiante o suficiente para abordar os assuntos de frente, mostrando abertamente o que pensa sobre os assuntos-chave, sem evitar matérias. Mais do que nunca precisamos de políticos proactivos e não de políticos que escondam aquilo que pensam sobre as matérias mais importantes simplesmente para as conversas de bastidores. Queremos, temos o direito e precisamos de saber aquilo que os candidatos pensam.
10/12/2005
Serão os Romanos os culpados da crise e da decadência europeia?
Os Europeus são desde sempre na História do mundo, os mais ostentadores, os que mais procuram o conforto e os prazeres da vida. Os melhores vinhos, os melhores chocolates, os melhores alimentos, as melhores refeições, assim como as maiores benesses do sistema social para desempregados, reformados e outros. Preconizam, ou melhor, preconizavam até à chegada da crise, idade de reforma cada vez mais baixa, subsídios de desemprego mais chorudos, e cada vez menos horas de trabalho, aspecto no qual a França foi claramente longe de mais e teve de rever o seu precoce avanço. O problema é que o prazer não produz riqueza nem para as pessoas nem para as nações e assim não pode haver o tão procurado nos dias de hoje, o crescimento económico.
Mas se por um lado, é no Epicurismo que encontramos algumas das causas da crise europeia, é no Estoicismo que encontramos a dificuldade para ultrapassá-la. Pois então, não é o Estoicismo que nos leva à resignação e aceitação passiva das dificuldades e angústias da vida? Não é o Estoicismo que nos leva a ficar de braços cruzados e procurar simplesmente o melhor abrigo até que a tormenta passe e que aceitemos as feridas como parte incontornável da vida que só nos compete aceitar?
Serão os Romanos os culpados desta actual crise Europeia e do futuro sombrio que se prevê para as civilizações actualmente mais epicuristas e mais estoicistas? É óbvio que não. Os culpados são os que ainda cultivam estes movimentos filosóficos nos dias de hoje e se esquecem de aproveitar as tempestades para saberem que é tempo de mudar as suas mentes e as suas filosofias. Este malefício atinge principalmente os países mediterrânicos e o único que parece ter encontrado um nova forma de pensar e de viver parece ter sido o povo espanhol que saiu do abrigo e foi encarar a tempestade de frente até a vencer. Portugal, França e Itália esperam que a tormenta passe nos seus abrigos aguentando a crise com enorme estoicismo, do qual se diria, parecem até orgulhar-se. Mas será que a tormenta não vai deixar danos irreparáveis aos mais estoicistas??
03/12/2005
A língua mais falada do Mundo: o Mandarim
O Mandarim é a língua mais falada do planeta, sendo falado por cerca de 870 milhões de pessoas como primeira linguagem, enquanto outros 180 milhões falam a língua como segunda língua. O número total de pessoas a falar Mandarim cifra-se em mais de 1 bilião, o dobro do número de pessoas que falam inglês. O Mandarim é uma das cinco línguas oficiais utlisadas pelas Nações Unidas e é língua oficial da China continental, Singapura e Taiwan.
Estudos recente mostram que cerca de 53% da população total chinesa (1,3 biliões) podem comunicar entre si através do Mandarim. Dois terços dos habitantes das cidades chinesas falam Mandarim, 21% a mais do que nas áreas rurais. O número de fluentes em Mandarim diminui quando a idade aumenta, sendo que mais de dois terços das pessoas entre 15 e 29 e menos de um terço entre 60 e 69 sabem falar a língua.
A educação também ajuda a diminuir as barreiras linguísticas. Só 10% dos chineses que nunca foram à Escola falam Mandarim enquanto que a proporção sobe para 87% para aqueles com pelo menos 2 anos de liceu.
O Mandarim, conhecido na China como "putonghua" ou "língua comum", foi considerado a pronúncia standard da língua chinesa há mais de cinquenta anos.
Um estudo recente mostra que 86% da população chinesa fala dialectos regionais e perto de 5% usam linguagens das 55 minorias étnicas para comunicar. O uso de dialectos é mais comum entre famílias chinesas, enquanto nos escritórios as pessoas tendem a comunicar em Mandarim mais frequentemente.
01/12/2005
Sobre Arte e a Exposição de Pintura "Por favor não matem o Mondrian!"
“Por favor não matem Mondrian, é um apelo à sensibilidade e à beleza da cor. Através do jogo mágico de cores, pretendo que o público encare a minha pintura no seu aspecto mais puro e mais simples, pois pretendo despertar apenas e só os sentidos do ser humano. Desligue o cérebro que não pára de cada vez que você entra numa exposição de pintura e que o faz procurar entender a pintura através da razão do pintor em vez de procurar a beleza da pintura por si próprio e pelos seus sentidos! Desligue o cérebro e aguçe os seus sentidos ! Se fizer isso verá que vai saber entender as telas. Só que o seu entendimento, e aquilo que vê na tela será diferente de quem está ao seu lado. Não se preocupe, esse é o objectivo da arte. A arte não se impõe. As telas devem ser apreciadas pelas suas cores e não por uma tentativa de representação de alguma realidade física ou de algum sentimento em particular. A única preocupação que tive foi diversificar tanto quanto possível os jogos de cores envolvendo as cores mais significativas do mundo em que vivemos, para assim diversificar o leque de possíveis impactos diferentes em cada pessoa. Para mim cada cor é como uma nota musical e cada cor tem o seu valor emocional. O amarelo é o sol, o calor, a areia da praia; o vermelho é o sangue, o amor, o bater do coração; o azul é o céu que nos envolve; o branco é um pedaço de núvem; o verde é a floresta, as plantas; o preto é o escuro, a ausência de cor, a noite. Finalmente para os que se perguntam ainda o porquê do título, para os que procuram sempre uma razão racional para as coisas, o título é uma forma de apelo ao público para que saiba encontrar a beleza através da utilização dos seus sentidos, desligando por vezes, o cérebro que nos inibe a apreciar a beleza das coisas simples e bonitas da vida.” Exposição patente na Doçaria Mário em Amarante.