"Segundo o Clube de Empresários espanhóis, a sesta custa oito por cento do produto interno bruto..."
"Sondagens recentes afirmam que, sobretudo nas cidades, a maioria dos trabalhadores prefere ter menos tempo de pausa e sair mais cedo do emprego. "
Escrevia eu há pouco tempo que a siesta espanhola era um forte carácter de identidade espanhola. Pois bem, o actual Governo de Jose Luis Zapatero declarou guerra à siesta. Parece-me que, de vez em quando, é preciso perder aquilo que damos como garantido para realmente o valorizarmos. Julgo que será isso que acontecerá em Espanha. O problema é que talvez seja difícil voltar atrás. Se realmente a siesta custa 8% do PIB Espanhol, se os espanhóis entregarem a siesta ao crescimento económico, à produtividade, dificilmente a conseguirão reaver. Os empresários não deixarão escapar jamais esses 8%, nem à força de muitas greves. E mais...os empresários estarão a valorizar coisas como motivação, criatividade e imaginação? Não serão esses factores fundamentais para a Espanha? Custa ver um Governo Espanhol a combater a siesta mas a produtividade e o crescimento económico parecem ter formado uma enorme avalanche que ninguém para.
Enquanto isso em França, estuda-se a possibilidade de instituir a siesta dadas as suas vantagens.
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