1) há uma ampla maioria em Portugal a favor do projecto europeu;
- se há porquê o medo de fazer uma consulta nacional, de informar ou de debater?)
2) um referendo em Portugal teria implicações negativas em outros Estados-membros, colocando em causa processos de ratificação por via parlamentar;
- a Irlanda não ligou a esta razão e, já agora, desde quando se invocam implicações negativas noutros países para se influenciar decisões sobre matérias que têm que ver com a soberania e os direitos nacionais?
3) não há qualquer compromisso eleitoral de fazer uma consulta sobre o Tratado de Lisboa, cujo conteúdo é diferente do defunto Tratado Constitucional da UE.
- este é o argumento mais risível sem dúvida, já que todos os portugueses sabem que o Tratado de Lisboa aborda, na sua essência, as mesmas matérias que o anterior Tratado Constitucional)
Este salto em frente marca um dia muito triste na história da construção europeia em Portugal.
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