Bastante frutífera e importante, esta Cimeira obriga a Europa a ter um papel mais interventivo dentro do seu domínio de acção e da sua responsabilidade, a colocar de lado a atitude de cínica passividade dos ganaciosos, perante corrupção, despotismo, ignorância dos Direitos Humanos ou desmedida ganância. A UE trouxe para a agenda desta Cimeira os Direitos Humanos mas, para o fazer com propriedade, terá de repensar e assumir erros e responsabilidades no recente passado pós-colonialista e obrigar-se a ter um maior controlo sobre os negócios feitos com certos regimes africanos. Não pode querer falar-se de Direitos Humanos e depois negociar-se verbas chorudas com os mais infames regimes.
Grande vitória de Portugal em ser o país organizador, o que demonstra aquilo de que venho falando há algum tempo, que Portugal tem vocação mundial pela sua história e pela obra e reputação deixadas pelos quatro cantos do mundo. Portugal tem que ter horizontes mais vastos do que apenas a Europa sem deixar de ser parte orgulhosa da construção europeia.
1 comentário:
Entre iguais e tudo como de costume: os poucos que têm milhões cada vez com mais milhões, e os milhões que têm pouco... cada vez mais com menos.
Cumprimentos do
Alto Hama
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