Estão de parabéns a RTP pela entrevista conseguida ao Director Nacional da Polícia Judiciária Portuguesa, e o próprio Director da PJ, Alípio Ribeiro, que esteve muito bem na sua aparição pública na RTP. A impressão que deixou foi de rigor e competência da polícia portuguesa, de uma forma que pôde orgulhar e, ao mesmo tempo, tranquilizar, todos os portugueses e até mesmo os ingleses. Tanto o Procurador-Geral da República Pinto Monteiro como o Director Nacional da PJ Alípio Ribeiro respiram rigor, competência e uma total adequação para os importantes cargos que ocupam.
Muito importante e grave é saber que certos jornais britânicos e portugueses, são capazes de apresentar dados que são manifestamente especulativos, como verdades absolutas e provadas, num caso tão delicado como este.
O ponto da situação actual é que não se sabe ainda nada de concreto sobre a culpabilidade ou não dos arguídos, sendo que nesse caso, tem que ser presumida a inocência dos mesmos e, acima de tudo, evitados julgamentos na praça pública.
1 comentário:
O Português tem opinião sobre tudo. Sobre o que conhece e sobre aquilo que nem faz ideia do que é. Faz parte da nossa natureza tomar os próprios palpites como verdades supremas. Principalmente quando, se estivermos errados, não tivermos que pagar nada por isso.
Mas há algo em que eu, comum dos mortais, me sinto no direito de opinar. Na qualidade da intervenção do director nacional da PJ – Alípio Ribeiro - ontem na RTP. Pode o homem, não ter a eloquência dos antecessores, pode não ter a facilidade de comunicar ante as câmaras que outros têm. Mas sabe muito bem defender a instituição que lidera com o rigor que se lhe exige. Não cedeu nunca à tentação de contra atacar a imprensa inglesa que tanto o atestou de incapaz, defendeu a policia britânica como se deve defender um parceiro, optou sempre por um discurso apaziguador e profissional nunca recorrendo a “chavões” apelativos. E quando finalmente os jornais de Inglaterra admitem alguma que a investigação pode estar a ir no caminho certo, ele recusa o “bouquet de flores”, uma vez mais em nome da do rigor e da verdade, dizendo que também não pode garantir a cem por cento ter a prova conclusiva. Não sei como vai ficar a PJ na fotografia no final deste processo. Mas é certo que foi representada de uma forma incontestavelmente correcta.
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