24/08/2007
FENPROF a hipotecar alguma da sua credibilidade?
O Supremo Tribunal Administrativo (STA) considera que o Governo pode decretar serviços mínimos para as greves marcadas em época de exames escolares. Os sindicatos contestam mas não apresentam alternativas. Raramente o fazem, nos dias que correm. Na maioria dos casos apenas parecem estar idealizados e organizados para contestar e nunca para apresentar alternativas ou soluções para problemas. Fará algum sentido os professores terem o direito de fazer ausentar a totalidade do número de docentes de uma escola de modo a inviabilizarem a que os alunos façam os seus exames e a que estes sejam adiados? Terão o direito os professores de prejudicar a esse ponto, o frágil e contestado sistema de educação português? Se assim for, o que impede os médicos de fazer ausentar todos os médicos de um hospital num dia de greve? É preciso pensar que, mais do que direitos para prejudicar o nosso próprio país temos o direito de o melhorar e de o fazer crescer. Até que ponto é que certos sindicatos não hipotecam a sua própria credibilidade perante os cidadãos com as suas sucessivas contestações meramente com vista ao próprio benéfício da classe que defendem e em prejuízo de todo o resto dos cidadãos?
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