26/10/2006

A (in)compreensivel matemática dos bancos em Portugal

A verificar-se na prática, equiparar o IRC dos bancos ao IRC das restantes empresas na taxa de 25%, será uma medida de coragem e de grande importância que fará com que os portugueses comecem a sentir que não são só os mesmos do costume a pagar a factura do défice público.

Também se saúda uma outra medida anunciada que indicia que o Governo pretende passar a fiscalizar os arredondamentos das taxas de juro dos empréstimos concedidos pelos bancos e obrigar a que os arredondamentos possam ser feitos para baixo e não sempre para cima e só em quartos ou oitavos de ponto percentual. Acaba a incompreensível diferença entre a matemática dos bancos e a matemática dos outros.

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© Gonçalo Coelho