08/07/2006

Sobre Razão e Emoção


Emoção ou razão, a qual delas devemos dar mais ouvidos? Como saber qual é mais importante em cada situação? É frequente as pessoas serem prejudicadas por utilizar demais o coração em vez da razão. Quantas histórias já ouvimos que dão conta de situações em que fulano (ou fulana) agiu com o coração em vez da razão e foi enganado por beltrano (ou beltrana)? Pela educação que recebemos e pela experiência que vamos vivendo tornamo-nos mais inclinados a viver a nossa vida mais sob o signo da razão ou mais sob o signo da emoção e assim vamos tomando as nossas decisões ao longo da vida e vamos vivendo. Haverá uma forma de saber a qual dos dois lados devemos dar mais ouvidos, principalmente quando os lados estão em conflito directo?
Recentemente, vários psicólogos e profissionais de sucesso, revelam que há uma capacidade muito importante para todos os seres humanos utilizarem se querem ser felizes: inteligência emocional. A inteligência emocional assenta no princípio de sabermos ouvir o que dizem as nossas emoções e utilizar isso a nosso favor. Temos que ser capazes de saber ouvir aquilo que verdadeiramente nos diz o nosso coração para atingir o sucesso e a felicidade. Devemos soltar cá para fora todas as emoções negativas para lá no fundo conseguirmos ouvir com clareza o nosso coração que nos diz o que verdadeiramente somos e o que verdadeiramente queremos.
A verdade é que saber usar o coração só por si não é a solução, assim como a solução também não é saber usar só a razão. As nossas melhores decisões saem quando sabemos aliar razão e emoção, ou seja, quando conseguimos aliar a razão com aquilo que sentimos. Os dois juntos não falham nunca. Se, no entanto, só ouvirmos a voz da razão o tempo todo e afundarmos os nossos sentimentos, também não seremos felizes e não seremos livres. Hoje em dia, saber ouvir os nossos sentimentos é uma capacidade extremamente valorizada no caso de cargos de liderança. Para desenvolver inteligência emocional é necessário aprender a estar mais em contacto conosco próprios e aprender a conhecermo-nos mais a nós próprios. É preciso saber avaliar os nossos sentimentos positivos e negativos, saber afastar os negativos, confrontando-os, colocando-os para fora e, assim, derrotando-os, ficando em contacto com a voz pura dos nossos sentimentos.

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© Gonçalo Coelho